"Espasticidade" a minha pequena monstrinha
Espasticidade, para quem não sabe, "consiste no aumento involuntário da contração muscular que pode surgir em qualquer músculo e que impede o indivíduo de fazer as suas atividades diárias, como andar, comer ou falar, por exemplo.
Normalmente, a espasticidade é mais frequente após uma alteração neurológica como AVC ou como consequência de paralisia cerebral e, por isso, pode afetar apenas um pequeno grupo muscular, como o braço, ou surgir em vários locais como do lado direito do corpo, dependendo das lesões neurológicas."
Não tem cura, assim como a paralisia cerebral (PC) também não tem.
Todos os dias aprendo a conviver com ela. É a minha parceira nas lutas diárias, em que rimos juntas e também já choramos as duas, naqueles dias menos bons.
Se falo com ela num tom mais agressivo, ela fica nervosa e teima em não obedecer a qualquer investida da minha parte. Não vale a pena tentar iludi-la. Se eu for meiga, talvez o seu mau feitio se verifique mais tarde. É só uma questão de tempo até levar a "paulada" seguinte como castigo.
Estes movimentos involuntários que o Nuno não controla, são chatos. Mas acreditem, são mais chatos para quem dela é portador. Causa mau-estar derivado à grande tensão muscular, e por conseguinte pode igualmente proporcionar alguns acidentes traumáticos e dolorosos, tanto ao portador como ao cuidador.
Também tem coisas boas. Temos oportunidade de assistir a momentos engraçados, como ver tabuleiros a voar das mãos dos funcionários da restauração. Testa, igualmente, os nossos reflexos na rapidez de desvio a um punho ou cabeça em modo acelerado. Qualquer dia, tento fazer um vídeo para vocês verem quando esta monstrinha entra em ação.
Parece uma palavra inofensiva mas infelizmente é pouco amigável. Tem outro fator positivo: não se apega ou se transmite pelo toque, como muita gente pensa. Por isso, podem cumprimentar normalmente uma pessoa com espasticidade, mas façam-no protegidos(as) com um capacete ou outros utensílios...(Estou a brincar, obviamente...ou talvez, não tanto assim ☺)
DSM
Normalmente, a espasticidade é mais frequente após uma alteração neurológica como AVC ou como consequência de paralisia cerebral e, por isso, pode afetar apenas um pequeno grupo muscular, como o braço, ou surgir em vários locais como do lado direito do corpo, dependendo das lesões neurológicas."
Não tem cura, assim como a paralisia cerebral (PC) também não tem.
Todos os dias aprendo a conviver com ela. É a minha parceira nas lutas diárias, em que rimos juntas e também já choramos as duas, naqueles dias menos bons.
Se falo com ela num tom mais agressivo, ela fica nervosa e teima em não obedecer a qualquer investida da minha parte. Não vale a pena tentar iludi-la. Se eu for meiga, talvez o seu mau feitio se verifique mais tarde. É só uma questão de tempo até levar a "paulada" seguinte como castigo.
Estes movimentos involuntários que o Nuno não controla, são chatos. Mas acreditem, são mais chatos para quem dela é portador. Causa mau-estar derivado à grande tensão muscular, e por conseguinte pode igualmente proporcionar alguns acidentes traumáticos e dolorosos, tanto ao portador como ao cuidador.
Também tem coisas boas. Temos oportunidade de assistir a momentos engraçados, como ver tabuleiros a voar das mãos dos funcionários da restauração. Testa, igualmente, os nossos reflexos na rapidez de desvio a um punho ou cabeça em modo acelerado. Qualquer dia, tento fazer um vídeo para vocês verem quando esta monstrinha entra em ação.
Parece uma palavra inofensiva mas infelizmente é pouco amigável. Tem outro fator positivo: não se apega ou se transmite pelo toque, como muita gente pensa. Por isso, podem cumprimentar normalmente uma pessoa com espasticidade, mas façam-no protegidos(as) com um capacete ou outros utensílios...(Estou a brincar, obviamente...ou talvez, não tanto assim ☺)
DSM
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| A luta com o braço esquerdo. |
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| Aqui, agarro o direito senão vinha "molho". |
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