Como eu te vejo

Como eu te vejo

Pela primeira vez que te vi,
acenaste com o olhar um olá diferente de todos os olás.
Disseste de forma muito percetível ao meu ouvido,
a uma distância de 10 metros,
"agora podes vir ter comigo, quero conhecer-te mais de perto".

Quando cheguei aos teus pés,
estavas sentado numa cadeira de rei, e fiz a minha vénia de apresentação:
"Olá Nuno. Eu sou a Diana"
Tu soltaste um sorriso macio e inesperado
como quem já sabia sem dó nem piedade,
que aquela brisa que passava por ali
tinha cheiro a jasmin,
cabelos longos e escuros
dois olhos que mais pareciam uns faróis.
Sabias que era eu.

Desde então, sempre disseste-me todos os dias
“Amo-te muito Jasmine”.

Amo quando me sussurras isso ao ouvido.
Amo quando olhas para mim e sei exatamente o que desejas.
Amo quando me abraças sem eu contar.
Amo quando me puxas ao encontro da tua boca.
Amo quando danças comigo.
Amo quando corres atrás de mim.
Amo quando pegas em mim ao colo.
Amo quando acaricias o meu cabelo e a minha face.
Amo quando percorres o teu dedo na minha boca.
Amo quando dizes que estou linda.
Amo quando somos um só.
Amo quando me dás de beber e comer à boca.
Amo quando as nossas mãos se encontram
e os dedos se entrelaçam com as maiores das facilidades.
Amo quando rimos e choramos em conjunto.

Amo tantas coisas em ti meu amor!
Amo tudo o que me transmites e fazes sentir.
No final das contas, ver a tua cadeira de rei
onde estavas muito bem sentado,
foi uma bela miragem e em nada me assustou.
Só mostra que és um belíssimo rei
sentado na sua belíssima poltrona.
Ela não te cria barreira alguma,
pelo contrário.
Ela eleva o teu espírito ao cimo de tudo e todas as coisas.

Assim é como eu te vejo.
Assim eu te amo.
DSM